Parecer - CFJL de 15/06/2022 por Eduardo Henrique Capistrano Cunha Junior (Projeto de Lei (Câmara) nº 10 de 2022)
Documento Acessório
Tipo
Parecer
Nome
CFJL
Data
15/06/2022
Autor
Eduardo Henrique Capistrano Cunha Junior
Ementa
Este projeto de lei tem o fim de dar denominação ao espaço cívico localizado no imóvel do Município em que funciona o TG 04040, à Rua Dr.
Oswaldo Campos do Amaral, n° 620, Bairro Fernandes, em Santa Rita do Sapucaí/ MG, que passará a denominar-se "Espaço Cívico Expedicionário Hugo Francisco Dias". Hugo Francisco Dias, filho de Joaquim Francisco Dias e Ana Candida Dias, nasceu em Santa Rita do Sapucaí/MG, no dia 17 de junho de 1921; teve uma infância simples e cresceu no centro da cidade. No dia 5 de novembro de 1943, o Jovem Hugo recebeu uma intimação do Ministério da Defesa, solicitando sua apresentação urgente no 6° Regimento de Infantaria, sendo convocado para defender a Pátria na r Guerra Mundial pela Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além de Hugo, foram para a batalha, entre homens e mulheres, um total de 25.833 militares. Em julho de 1944, o Pracinha desembarcou em Nápoles, na Itália, e em 15 de setembro do referido ano, os bravos Soldados da FEB tiveram seu batismo de fogo, conquistando a vitória em Massarosa, Camaiore e Monte Prana. Com o passar do tempo, pequenos confrontos aconteceram e o Soldado Hugo sempre se manteve firme e valente, com seu Regimento indo em direção a Pisa, pensando que logo chegaria o fim da guerra. Mas, ao contrário, estava só iniciando. Na Catedral em Pisa, onde eles se reuniram para atacar o Monte Castello, os militares estavam cantando o Hino Nacional e, num instante, foram surpreendidos por um bombardeio aéreo Nazista. Mesmo assim, mantiveram-se em posição de sentido, olhando para a bandeira brasileira, e continuaram contando o hino. Nem a BBC, que estava no local, acreditava. No dia 24 de novembro de 1944, começou a ofensiva em Monte Castello, onde os Nazistas fizeram uma defesa impenetrável conhecida com linha gótica. Foram dias tristes para Sr. Hugo, pois perdera muitos companheiros de batalha. Após 3 meses de confronto, a vitória veio no dia 21 de fevereiro de 1945, e, sem acreditar na vitória, no alto do morro de Monte Castello, o Regimento onde Hugo estava acabara de receber uma ligação da 10a Divisão de Montanha dos Estados Unidos, solicitando ajuda, pois não conseguiram tomar o Monte Della Toracia, que deveria ter sido tomado ao mesmo tempo. Nessa trajetória, o Sr. Hugo, às margens do Rio Marano, foi ferido por deslocamento de ar de uma granada nazista. Seu ferimento não foi grave e ficou poucos dias no acampamento, voltando a lutar em pequenas batalhas remanescentes, até 6 de julho dei 945, quando finalmente voltou ao Brasil. No Rio de Janeiro, foram recebidos como heróis de
guerra, em um festa sem fim, com desfiles e honrarias. O Sr. Hugo, juntamente com os demais combatentes santa-ritenses, veio embora para Santa Rita, sendo igualmente recepcionados pelas autoridades na estação ferroviária. Conquistas Militares: Medalha de Campanha; Medalha "Sangue do Brasil"; Diploma da Cruz Vermelha - Ferimento em Ação; Medalha da Cruz de Combate (Recebendo destacados "Elogios pela sua coragem, espírito de sacrifício e sangue frio"); Diploma de Atravessia do "Equador", Rito feito a todos os combatentes que atravessaram a Linha do Equador para Lutar na 2a Guerra Mundial; Posto militar até sua morte — lo Tenente. Aos 30 anos de idade, casou-se com Olga Valim Dias e tiveram dois filhos: Luis Antônio Dias (in memorian) e Lúcia Helena Dias Azevedo. E vieram seus netos: Anna Paola Dias Azevedo e Marcelo Dias de Azevedo; seus bisnetos: Marcelo Dias de Azevedo Júnior, Enrico Azevedo Paixão, Rafael Silva Azevedo, Olívia Azevedo Paixão e o tataraneto Marcelo Dias de Azevedo Neto e genro José
Antônio de Azevedo. Sócio e proprietário da máquina de beneficiamento de arroz, localizada em frente à Estação Ferroviária e da única empresa de extração de pedras no Sul de Minas, localizada na Serrinha. Juntamente com Dona Sinhá Moreira, fizeram diversas obras no município, beneficiando toda a população, destacando-se a realização da obra de escoamento de aguá no Córrego do Mosquito, que liga os fundos da Linear até a Rua Major José Feliciano, fornecendo toda a infraestrutura, inclusive mão-de-obra para realizar com eficiência essa grande benfeitoria Foi Vereador por dois mandatos: de 1963 a 1966 e depois em 1977 a 1980. Participou de vários projetos, inclusive a criação da APAE. Trabalhou em prol da população não só nos 8 anos, mas no restante da sua vida. Com uma vida cheia de orgulho e buscando o bem estar do próximo, conseguiu ver a família com saúde e próspera. O Sr. Hugo veio a falecer de infarto no dia 26 de maio de 1994, aos 72 anos de idade.
Oswaldo Campos do Amaral, n° 620, Bairro Fernandes, em Santa Rita do Sapucaí/ MG, que passará a denominar-se "Espaço Cívico Expedicionário Hugo Francisco Dias". Hugo Francisco Dias, filho de Joaquim Francisco Dias e Ana Candida Dias, nasceu em Santa Rita do Sapucaí/MG, no dia 17 de junho de 1921; teve uma infância simples e cresceu no centro da cidade. No dia 5 de novembro de 1943, o Jovem Hugo recebeu uma intimação do Ministério da Defesa, solicitando sua apresentação urgente no 6° Regimento de Infantaria, sendo convocado para defender a Pátria na r Guerra Mundial pela Força Expedicionária Brasileira (FEB). Além de Hugo, foram para a batalha, entre homens e mulheres, um total de 25.833 militares. Em julho de 1944, o Pracinha desembarcou em Nápoles, na Itália, e em 15 de setembro do referido ano, os bravos Soldados da FEB tiveram seu batismo de fogo, conquistando a vitória em Massarosa, Camaiore e Monte Prana. Com o passar do tempo, pequenos confrontos aconteceram e o Soldado Hugo sempre se manteve firme e valente, com seu Regimento indo em direção a Pisa, pensando que logo chegaria o fim da guerra. Mas, ao contrário, estava só iniciando. Na Catedral em Pisa, onde eles se reuniram para atacar o Monte Castello, os militares estavam cantando o Hino Nacional e, num instante, foram surpreendidos por um bombardeio aéreo Nazista. Mesmo assim, mantiveram-se em posição de sentido, olhando para a bandeira brasileira, e continuaram contando o hino. Nem a BBC, que estava no local, acreditava. No dia 24 de novembro de 1944, começou a ofensiva em Monte Castello, onde os Nazistas fizeram uma defesa impenetrável conhecida com linha gótica. Foram dias tristes para Sr. Hugo, pois perdera muitos companheiros de batalha. Após 3 meses de confronto, a vitória veio no dia 21 de fevereiro de 1945, e, sem acreditar na vitória, no alto do morro de Monte Castello, o Regimento onde Hugo estava acabara de receber uma ligação da 10a Divisão de Montanha dos Estados Unidos, solicitando ajuda, pois não conseguiram tomar o Monte Della Toracia, que deveria ter sido tomado ao mesmo tempo. Nessa trajetória, o Sr. Hugo, às margens do Rio Marano, foi ferido por deslocamento de ar de uma granada nazista. Seu ferimento não foi grave e ficou poucos dias no acampamento, voltando a lutar em pequenas batalhas remanescentes, até 6 de julho dei 945, quando finalmente voltou ao Brasil. No Rio de Janeiro, foram recebidos como heróis de
guerra, em um festa sem fim, com desfiles e honrarias. O Sr. Hugo, juntamente com os demais combatentes santa-ritenses, veio embora para Santa Rita, sendo igualmente recepcionados pelas autoridades na estação ferroviária. Conquistas Militares: Medalha de Campanha; Medalha "Sangue do Brasil"; Diploma da Cruz Vermelha - Ferimento em Ação; Medalha da Cruz de Combate (Recebendo destacados "Elogios pela sua coragem, espírito de sacrifício e sangue frio"); Diploma de Atravessia do "Equador", Rito feito a todos os combatentes que atravessaram a Linha do Equador para Lutar na 2a Guerra Mundial; Posto militar até sua morte — lo Tenente. Aos 30 anos de idade, casou-se com Olga Valim Dias e tiveram dois filhos: Luis Antônio Dias (in memorian) e Lúcia Helena Dias Azevedo. E vieram seus netos: Anna Paola Dias Azevedo e Marcelo Dias de Azevedo; seus bisnetos: Marcelo Dias de Azevedo Júnior, Enrico Azevedo Paixão, Rafael Silva Azevedo, Olívia Azevedo Paixão e o tataraneto Marcelo Dias de Azevedo Neto e genro José
Antônio de Azevedo. Sócio e proprietário da máquina de beneficiamento de arroz, localizada em frente à Estação Ferroviária e da única empresa de extração de pedras no Sul de Minas, localizada na Serrinha. Juntamente com Dona Sinhá Moreira, fizeram diversas obras no município, beneficiando toda a população, destacando-se a realização da obra de escoamento de aguá no Córrego do Mosquito, que liga os fundos da Linear até a Rua Major José Feliciano, fornecendo toda a infraestrutura, inclusive mão-de-obra para realizar com eficiência essa grande benfeitoria Foi Vereador por dois mandatos: de 1963 a 1966 e depois em 1977 a 1980. Participou de vários projetos, inclusive a criação da APAE. Trabalhou em prol da população não só nos 8 anos, mas no restante da sua vida. Com uma vida cheia de orgulho e buscando o bem estar do próximo, conseguiu ver a família com saúde e próspera. O Sr. Hugo veio a falecer de infarto no dia 26 de maio de 1994, aos 72 anos de idade.
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